Em resumo:
A Incubadora da Floresta é uma parceria plurianual que irá apoiar até 20 negócios socioambientais que auxiliam na conservação da floresta amazônica e fornecem meios de subsistência para as comunidades locais.
Os empreendimentos da Incubadora da Floresta abrangem diferentes cadeias de valor e promovem o sustento de mais de 9.000 famílias.
A PPA se junta a parceiros existentes, incluindo a Climate and Land Use Alliance (CLUA), USAID, Cisco, Erol Foundation e WWF.
Em outubro, oficializamos a entrada de três organizações sociais; outras 2 organizações devem ser anunciadas até o fim de 2021.
Lar de 30 milhões de pessoas e uma das regiões com maior biodiversidade no planeta, a floresta amazônica fornece benefícios incomensuráveis para nossos sistemas alimentares e de saúde. Nos últimos 50 anos, cerca de 17 por cento da floresta foi destruída devido ao desmatamento desenfreado e desenvolvimento predatório. Vemos, portanto, a importância de conciliar o crescimento econômico com ações ambientalmente responsáveis.
Através da Incubadora da Floresta, a NESsT irá incubar um portfólio de empresas, cooperativas e associações que atuam em cadeias de valor sustentáveis por meio da bioeconomia, incluindo práticas de manejo e extrativismo florestal, sistemas agroflorestais e beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade.
Em outubro, oficializamos a entrada das três primeiras organizações sociais que farão parte do programa; são elas:
Associação Comunitária Agrícola do Rio Urupadi (ASCAMPA): uma das maiores produtoras de sementes de Guaraná na região de Maués, no Amazonas. A associação adquire guaraná dos agricultores locais e associados, apoiando-os na adoção de técnicas agroflorestais e na transição para práticas orgânicas.
Associação dos Produtores Rurais de Carauri (ASPROC) atende comunidades ribeirinhas da região do Médio Juruá na comercialização de produtos do extrativismo florestal, incluindo pirarucu, farinha de mandioca e açaí. A associação proporciona geração de às famílias associadas e ajuda a proteger mais de 1 milhão de hectares de terras florestais.
Associação dos Agropecuários de Beruri (ASSOAB) contribui com a geração de renda de extrativistas do município de Beruri (AM) com a comercialização da castanha-do-brasil desidratada. A associação adquire o produto in natura de mais de 350 famílias coletoras da TIItixi Mitari e RDS Piagaçu-Purus, que abrangem uma área com quase 1,2 milhão de hectares de florestas nativas.
Outras 2 organizações devem ser anunciadas até o fim de 2021, além de 7 iniciativas econômicas indígenas selecionadas no âmbito do programa AIRR Brasil.
“A diversidade do nosso portfólio reflete as características únicas da Amazônia. Nosso programa vai gerar renda para os povos da floresta, fortalecendo o comércio justo da castanha, do guaraná e do pirarucu, entre outros produtos da bioeconomia.” explica Marcelo Cwerner, gerente de portfólio NESsT.
Viabilizado com o apoio dos parceiros estratégicos USAID, Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), Erol Foundation, Cisco e CLUA, a Incubadora da Floresta têm o objetivo de melhorar a renda e os meios de subsistência das populações envolvidas com o desenvolvimento sustentável da Amazônia, especialmente das mulheres, e promover melhorias em relação à conservação ou regeneração da floresta.
“Estamos felizes em trabalhar ao lado de parceiros que entendem a importância da floresta em pé. Juntos, apoiaremos iniciativas que trabalham diariamente pela conservação da floresta e em prol de suas comunidades.” comenta Renata Truzzi, Diretora do Brasil.